No âmago da Coerência cardíaca sinto a
preocupação de ajudar os outros e sinto que a Compaixão é uma das mais
altas formas de expressar o nosso cuidado durante esta época natalícia, cheia
de celebrações familiares, compartilhando o amor, com tempos muito
imprevisíveis cheios de verdadeiro perdão … recordemos que, ter compaixão por
aqueles que experimentam a vida com grandes dificuldades é uma verdadeira virtude.
A Compaixão, é a frequência mais poderosa e inteligente
dentro do espectro do Amor Incondicional.
Quando a Compaixão pura e livre, não
está vinculada às nossas agendas tece a sua magia: às vezes torna-se visível e
às vezes não, mas a sua manifestação “Informação/Vibração” nunca se perde, uma
vez que nutre tudo dentro do Vazio Quântico do Universo Fractal Holográfico.
O amor incondicional, aceitação e auxílio são os fundamentos da compaixão na sua vibração mais elevada.
A verdadeira compaixão não consiste em dar o peixe ou ensinar a pescar.
Os bodhisattvas na tradição budista formulam o voto de desejo de voltar a renascer porque querem renascer para ajudar os seres humanos por compaixão. O exercício dessa compaixão não consiste em dar-lhes peixe ou ensinar-lhes a pescar, mas sim que a verdadeira compaixão consiste em ensinar-lhes a direcção da sua verdadeira natureza que, a partir daí, se encarregará de todas as suas necessidades.
Os objectos ou suas representações mentais, jamais nos abandonam, até que realizemos “Aquilo que sempre É”.
“Realidade e irrealidade dos objectos do
mundo”
Por um lado, diz-se que o mundo e os objectos que vemos são irreais, como a serpente que se vê num rolo de corda. Mas, em outras escrituras afirma-se, também, que o perceptor e o percebido são iguais. Se o que vê e o que é visto são uma e a mesma coisa, como pode ser sustentado que o que é visto é irreal?
Bhagavân: Isso apenas significa que quando o percebido é considerado como uma entidade independente do Si mesmo, é irreal. O percebido não é distinto ao perceptor. O que existe é o Si mesmo, não um perceptor e um objecto percebido. Considerado como o Si mesmo, o percebido é real.
OM TAT SAT
RAMALA SHIVA
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