segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

COMPAIXÃO E LIBERDADE

No âmago da Coerência cardíaca sinto a preocupação de ajudar os outros e sinto que a Compaixão  é uma das mais altas formas de expressar o nosso cuidado durante esta época natalícia, cheia de celebrações familiares, compartilhando o amor, com tempos muito imprevisíveis cheios de verdadeiro perdão … recordemos que, ter compaixão por aqueles que experimentam a vida com grandes dificuldades é uma verdadeira virtude. A Compaixão, é  a frequência  mais poderosa e inteligente dentro do espectro do Amor Incondicional. 

Quando a Compaixão pura e livre, não está vinculada às nossas agendas tece a sua magia: às vezes torna-se visível e às vezes não, mas a sua manifestação “Informação/Vibração” nunca se perde, uma vez que nutre tudo dentro do Vazio Quântico do Universo Fractal Holográfico.

O amor incondicional, aceitação e auxílio são os fundamentos da compaixão na sua vibração mais elevada.

A verdadeira compaixão não consiste em dar o peixe ou ensinar a pescar.

Os bodhisattvas na tradição budista formulam o voto de desejo de voltar a renascer porque querem renascer para ajudar os seres humanos por compaixão. O exercício dessa compaixão não consiste em dar-lhes peixe ou ensinar-lhes a pescar, mas sim que a verdadeira compaixão consiste em ensinar-lhes a direcção da sua verdadeira natureza que, a partir daí, se encarregará de todas as suas necessidades.

Os objectos ou suas representações mentais, jamais nos abandonam, até que realizemos “Aquilo que sempre É”.


“Realidade e irrealidade dos objectos do mundo”

Por um lado, diz-se que o mundo e os objectos que vemos são irreais, como a serpente que se vê num rolo de corda. Mas, em outras escrituras afirma-se, também, que o perceptor e o percebido são iguais. Se o que vê e o que é visto são uma e a mesma coisa, como pode ser
  sustentado que o que é visto é irreal?

Bhagavân: Isso apenas significa que quando o percebido é considerado como uma entidade independente do Si mesmo, é irreal. O percebido não é distinto ao perceptor. O que existe é o Si mesmo, não um perceptor e um objecto percebido. Considerado como o Si mesmo, o percebido é real. 

OM TAT SAT
RAMALA SHIVA

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