sexta-feira, 27 de novembro de 2015

CONFERÊNCIA "Stress, Saúde Vs Doença"

Dias difíceis e de sofrimento ( Stress) que Vivemos!!!...

A vulnerabilidade hereditária, mais a preocupação com o futuro, num tempo de incertezas, de um o país que estabiliza a moeda, mas aumenta o número de desempregados, ao mesmo tempo em que a qualidade de vida piora, a influência das más notícias (violências, guerra, terrorismo…) existem os medos do envelhecimento em más condições, e do empobrecimento, além de alimentação inadequada, pouco lazer, a falta de apoio familiar adequado e um consumismo exagerado. Todos são factores pessoais, familiares, sociais, económicos e profissionais, que originam a sensação de Stress e seu consequente desencadeamento de doenças, de uma simples azia à queda imunológica, que pode predispor infecções e até de neoplasias.


São os grandes problemas da nossa vida que, de modo agudo, ou crónico, nos lançam no Stress. Diversos pesquisadores notaram que a mudança é um dos mais efectivos agentes de stress. Assim, qualquer mudança em nossas vidas tem o potencial de causar stress, tanto as boas quanto as más. O stress ocorre, então, de forma variável, dependendo da intensidade do evento de mudança, que pode ir desde a morte do cônjuge, o índice máximo na escala de stress, até pequenas infracções de trânsito ou mesmo a saída para as tão merecidas férias.
Não há ainda uma definição para o mesmo nos compêndios de patologia médica. É o dicionário Aurélio que nos diz que o stress (em bom português) é "o conjunto de reacções do organismo a agressões de ordem física, psíquica, infecciosa, e outras capazes de perturbar a homeostase" (equilíbrio).

Stress corresponde a uma relação entre o indivíduo e o meio. Trata-se, portanto, de uma agressão e reacção, de uma interacção entre a agressão e a resposta, como propôs o médico canadense Hans Selye, o criador da moderna conceituação de Stress. O stress fisiológico é uma adaptação normal; quando a resposta é patológica, em indivíduo mal-adaptado, regista-se uma disfunção, que leva a distúrbios transitórios ou a doenças graves, mas, no mínimo agrava as já existentes e pode desencadear aquelas para as quais a pessoa é geneticamente predisposta. 
Reconhece-se que o stress tem três fases, que se sucedem quando os agentes de stress continuam de forma não interrompida em sua acção:
 - A fase aguda
Esta é a fase em que os estímulos de stress começam a agir. Nosso cérebro e hormónios reagem rapidamente, e nós podemos perceber os seus efeitos, mas somos geralmente incapazes de notar o trabalho silencioso do stress crónico nesta fase.
- A fase de resistência
Se o stress persiste, é nesta fase que começam a aparecer as primeiras consequências mentais, emocionais e físicas do stress crónico. Perda de concentração mental, instabilidade emocional, depressão, palpitações cardíacas, suores frios, dores musculares ou dores de cabeça frequentes são os sinais evidentes, mas muitas pessoas ainda não conseguem relacioná-los ao stress, e a síndrome pode prosseguir até a sua fase final e mais perigosa:
- A fase de exaustão
Esta é a fase em que o organismo capitula aos efeitos do stress, levando à instalação de doenças físicas ou psíquicas.

Nesta Conferência vamos abordar os temas acima e factores que podem ajudar perante a instalação do Stress.

Sexta, 4 de Dezembro 2015 - das 21 às 22h30 
INSCRIÇÕEs+INFORMAÇÕES: centrokailas.viseu@gmail.com


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