quarta-feira, 27 de abril de 2011

O SILÊNCIO

Quando há excesso de mente nas palavras, é o momento de Silêncio. Essa é a linguagem do Essencial. Os sábios ensinam-nos que o Silêncio é mais penetrante e libertador que as palavras.

A conexão consciente no Atman estabelece-se no Silêncio (Sat-sanga), é aí que se possibilita a eliminação e o apego com os objectos do Mundo. Uma vez libertado do físico, desvanecer-se-á o apego às tendências mentais.

Que pensas de um homem, que depois de uma conferência de várias horas; ele sai sem que nada lhe tenha impressionado para lhe ajudar a transformar a vida? Compara-o com aquele outro que se senta na presença de um Ser realizado e que, ao fim de um tempo, se vai embora com uma atitude perante a vida completamente diferente.

Além disso, como se produz a escritura? No princípio há conhecimento abstracto do qual surge o ego, que por sua vez, dá vida ao pensamento e este à linguagem escrita. Portanto a escritura é a bisneta da fonte original. Se a escritura pode produzir um determinado efeito, auto indaga por ti mesmo quanto mais poderoso será a IN-FORMAÇÃO através do silêncio. Exemplo: pelo cabo circula a electricidade. Com a resistência que se encontra no seu caminho, brilha a luz na bomba do ventilador, mas no cabo permanece a energia eléctrica. De forma semelhante o silêncio é o fluxo eterno da linguagem a que só bloqueiam as palavras ou a escritura.

A escritura, ou a fala, é sempre menos libertadora que o silêncio, desta forma que o contacto com a vibração da Mente é o melhor.

A sabedoria consegue-se associando-se com os sábios (Sat-sanga), ou melhor, com o seu entorno mental. Sat –sanga faz com que a mente se afunda no coração.

OM TAT SAT

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