Imerso em simbolismos, iconografias e nos
significados das energias latentes do corpo humano que levam o homem ao pleno
conhecimento de si mesmo, o terceiro capítulo do documentário “Mundos Interiores Mundo
Exteriores” (Inner Worlds Outer Worlds), sai um pouco do espaço sideral e
mergulha na Kundalini e na Iluminação, fazendo um passeio histórico do Neolítico ao Eckhart Tolle,
passando fortemente pelo Egito e pela Índia do Yoga.
“Tanto
Cristo quanto Buda tiveram de livrar-se da tentação dos prazeres
sensoriais e apegos mundanos. Em ambas as histórias, o demónio é a
personificação de seus próprios apegos. Se lermos a história de Adão e Eva sob a luz das
tradições védicas e egípcias, descobriremos que a serpente que protege a
árvore da vida é a Kundalini. A maçã representa o encanto e a tentação do mundo sensorial
externo, nos distraíndo do conhecimento do mundo interior, a árvore
do conhecimento interior. A árvore é apenas a rede de Nadis ou os meridianos de
energia dentro de nós mesmo, os quais formam, literalmente, estruturas em
forma de árvore por todo nosso corpo. Em nossa busca egóica por gratificação
externa, acabamos por nos segregar do conhecimento do mundo interior.” - trecho de “A Serpente e A Lótus“, terceiro capítulo de “Mundos
Internos Mundos Externos” (in dharmalog)
“Quando se olha muito tempo para um abismo, eventualmente descobrirá que o abismo olha para você de volta.” - Friedrich Nietzsche, citado em “A Serpente e A Lótus”, terceiro capítulo de “Mundos Internos Mundos Externos”
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