Esta segunda parte é intitulada “A Espiral” e trata dos possíveis significados da
quase omnipresença das espirais no universo, além de assuntos directamente relacionados
como Auto-similaridade, Proporção Áurea (Golden Ratio), a
Sequência de Fibonacci, a Millenium Run, as biosferas geodésicas de Fuller, as
escalas fractais, a ciência chinese de Li, os chakras, o Prana, Chi, Nadis, a
Kundalini, a força energética do Hara no ser humano, o símbolo do yin-yang entre outros padrões e
maravilhas matemáticas e energéticas da natureza macro e microscópica. E traz
uma incansável série de exemplos da natureza e do universo que são feitos em
espiral, como os caracóis, brócolos pinhas, girassóis, cactos, flocos de neve,
DNA, até microorganismos como as diatomáceas. De passagem, cita Platão, Pitágoras,
Buckminster Fuller (espiral
é “o formato mais eficiente que requer a menor quantidade de energia
necessária”) e de novo Goethe, Einstein e William Blake.
“Um gafanhoto não tem
outra opção a não ser agir como um gafanhoto. Jamais fará mel ou polinizará
plantas como as abelhas fazem. O comportamento de um gafanhoto é rígido,
mas um ser humano é único nesse sentido, podemos agir como uma abelha ou como
um gafanhoto. Somos livres para mudar e manipular os padrões que interagimos
com o mundo. Podemos viver em simbiose ou como um parasita.” - trecho de “A Espiral“, segunda parte do documentário “Mundos Externos, Mundos
Internos”
Na maior parte do
tempo, esta segunda parte talvez pareça um pouco menos espetacular que a
primeira, embora tenha seu grau de assombro e maravilhamento. O desfecho, no entanto, guarda sua força e um especial fascínio,
trazendo o poder último do Yoga, da meditação e das energias
humanas em total equilíbrio com a vida.
“A mentalidade egóica
que foca no mundo exterior é o que impede você de experimentar sua
verdadeira natureza vibratória interior. Quando a consciência é voltada
para dentro, ela se assemelha aos raios do sol e a lótus interna começa a
crescer. Conforme a Kundalini desperta em nosso interior, começamos a perceber
os sinais da espiral em todas as coisas. Em todos os padrões internos e externos. Essa
espiral é o elo entre nossos mundos internos e nossos mundos externos.” - trecho de ”A Espiral“, segunda parte do documentário “Mundos Externos, Mundos Internos” (in dharmalog)