Na transmutação consciente, observa como numa
gota de sémen plena de Amor Incondicional, a qual contém a in-formação
e imagem de Todo o Universo.
O milagre da Vida consciente manifesta-se
quando vivemos em a coerência cardíaca (Amor Incondicional). O que sempre É, é
sem nascimento (Purusha-Consciência) e (Prakriti-Natureza) não têm forma,
portanto, como podem ser destruídos? Liberta-te dos condicionantes limitadores
e não atraias mais insegurança e medo.
Ao perceber Maya como Maya, a mente aquieta-se
e a actividade dos pensamentos egóicos desaparecem, ficamos livres da ilusão e
dos apegos.
Para aquele que vive o desaparecimento do Ego, consegue a
felicidade. Aquele que vive identificado a Maya-Ignorância (ego) experimenta
sofrimento traumático. Recordemos que no mundo Maya-Ilusão, tudo é sofrimento
(o sofrimento pode converter-se num estímulo para cultivar a renúncia, a
compaixão e realizar práticas de purificação).
Liberte-se! Aquele que pensa que o conhecimento
é uma conquista sua, então está todavia longe do auto-conhecimento não-dual
(Coerência-Consciente).
Viver identificado à necessidade de evoluir (Ser), é escravidão. Lembra-se sempre “se não existe necessidade “apego”, não existe escravidão.
Retornemos à espontaneidade como quando éramos crianças, livres
de condicionamentos, bricando, rindo e amando a Vida. Aquilo que sempre Somos,
é sem forma. Os nomes e as formas são apegos erróneos identificados pelo corpo.
É errado viver identificado com o corpo, sendo isso o primeiro e último erro. Lembre-se da semente que criou o corpo, a vida do corpo, no qual se experimenta o mundo devido a ela. A semente desaparece e você está em estado eterno. Tal como a árvore brota de uma semente, assim também brota a aseidade (atributo divino essencial e fundamental, que consiste em derivar sua existência de si mesmo) e este mundo inteiro (como é acima e abaixo) observa a semente do Big Bang.
Quem és tu?, pergunta o sábio. “Eu sou Tu” responde o discípulo. Agora é hora de descobrir quem é aquele que É.
OM TAT SAT