Os seres sencientes receptivos do Dharma terão
o seu olho da sabedoria aberto ao escutar este ensinamento mas
aqueles com visão distorcida são escravizados a serem confundidos e a maioria perderá
o ponto completo.
Sankara, como todos os Mestres que conheceu a nossa Humanidade, realizou para os seres humanos contemporâneos um trabalho tão importante e necessário que o seu nome perdura, respeitado e venerado, até aos nossos dias… doze séculos depois da sua passagem pela Terra. Mas, se foi grande os seu trabalho, não menos importante foi a sua vida, de cujas anedotas se alimentam as mentes dos sábios, os corações dos devotos, e a imaginação dos demais, que cria mitos e lendas daquele que em vida muito poucos reconheceram e muitos atacaram. Foi quando morreu que em seu nome — como muitas vezes se repetiu na história — foram erguidos cultos, religião e escolas filosóficas, precisamente o que sempre ele detestou e contra o qual lutou toda a sua vida.
Samkhya: Esta palavra em sânscrito significa “número”, e constitui consequentemente uma filosofia que enumera os princípios do mundo. A sua existência data desde milhares de anos, pois considera-se como seu fundador, Kapila (uma encarnação de Deus na idade de ouro). A palavra samkhya aparece no Svetasvatara Upanishad 6:3 e também no Gita, referindo-se com ela ao sistema filosófico que considera que todos os princípios do mundo surgem mediante a evolução (Parinama) do ser primordial único.
Quem és tu?
Sankara respondeu com um poema de dez versos em
sânscrito (Dachacloki), no qual declara não ser outra coisa mais que a
Pura Consciência Absoluta.
O Mestre Govinda, maravilhado pela
fascinante demonstração dos princípios fundamentais do Advaita feita
pelo jovem aspirante, aceitou-o como seu discípulo (sishya) e imediatamente
admitiu-o na sua comunidade (paramahamsa sanyasa). Seguidamente expôs, para
benefício do seu aluno, o conteúdo exacto das grandes fórmulas upanishádicas
(Mahavakya), e iniciou-o na experiência do Santo Conhecimento.
A essência da mente não é mais que percepção ou
consciência. No entanto, quando está dominada pelo ego, desenvolve o seu papel
de razão, pensar ou sentir. A mente cósmica, ao não ser limitada pelo ego, não
tem nada separado de si mesma, sendo por isso apenas consciente. Isso é o que
significa o o dito bíblico “Eu sou o que sou”.
A mente apegada a Maya-Ignorância, que pensa e
esquece, é o SAMSARA, o ciclo de nascimento e morte, enquanto que o verdadeiro
“Eu” do qual desapareceu toda a actividade de pensar e esquecer, é a libertação
pura.
Observemos o que dizia um cientista no ano mil
novecentos e vinte-oito:
"Nos adultos, os centros das vias nervosas são algo fixo,
fechado e imutável. Tudo pode morrer, nada pode ser regenerado. "
- Santiago Ramón y Cajal - "Degeneração e Regeneração do
Sistema Nervoso", 1928
Este principio de longa data, proposto pelo
professor Cajal, sustinha que os neurónios do cérebro eram únicas porque
careciam da capacidade de se regenerar. En 1998, a revista “Nature Medicine”
publicou um relatório que indica que a neurogéneses (o crescimento de novas
células cerebrais) produz-se, de facto, nos seres humanos.
O que os investigadores descobriram foi que dentro de cada
cérebro existe uma população de células-mãe neurais que se repõem continuamente
e podem diferenciar-se em neurónios do cérebro. Em poucas palavras, todos
experimentamos no tronco cerebral, a terapia celular a cada momento de
nossas vidas.
Como era de esperar, o processo de neurogéneses
é controlado pelo ADN.
O ADN é in-formação, o ADN é transmissão de
Biofotões, o ADN é Biocomunicação e interconexão celular, o ADN ressoa
coerentemente com as frequências inteligentes do Universo.
Hoje sabemos a importância que tem em todo o
processo de regeneração celular, a intencionalidade em comunhão com a
consciência “VIDA-HARMONIA”.
Isto dá grande importância à seguinte observação: o que é que atraímos e como nos relacionamos nas nossas vidas? Não é o mesmo compartilhar com gente que ama a vida, (hábitos saudáveis), que compartilhar com gente que despreza a vida (hábitos não saudáveis). Lembra que os aspectos físicos são fáceis de observar, mas as influências emocionais e mentais negativas (orgulho-inveja-rancor-desprezo-etc.) são mais difíceis de detectar e influenciam-nos mais profundamente.
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