O CENTRO KAILAS, é um Espaço onde são desenvolvidas actividades em prol da Saúde e Bem-estar, em todas as vertentes: F-M-E-E ... As terapias holísticas são também chamadas de terapias complementares, uma vez que seu objectivo principal é complementar (e não substituir) os métodos de tratamentos tradicionais já existentes no Ocidente.
terça-feira, 9 de julho de 2013
ECOS da ALMA
Viver em aquietamento mental, facilita
a libertação da criação ilusória,(Maya-Ignorância) dum mundo que erroneamente
percebemos e experimentamos como algo separado da sua Essência (Dualidade).
Geralmente falamos de mudança das
coisas, buscamos a chamada mudança interior e em algum de nós, também surge o
desejo de querer mudar o mundo. Com que facilidade nos esquecemos que “Aquilo
que sempre É”, é Eterno, e como tal não é sujeito a mudanças.
As mudanças são produzidas na mente
(Maya-Ilusão). O mundo manifestando-se separado, é uma criação na mente. Somos
Unidade Fractal Holográfica em interconexão eterna, por isso não procures mais
fora, sê apenas consciente em Atman. Verdadeiro “Eu sou o que Sou” sempre
presente e sempre o estamos a experimentar, mas apenas se alcança ao tomar
autêntica consciência d’ Ele quando se interrompem as tendências
auto-limitadoras da Mente.
No Atman não existem sujeitos nem
objectos, mas apenas a percepção de ser, e uma vez que se trata de uma
percepção consciente também se denomina Consciência.
segunda-feira, 1 de julho de 2013
A NÃO CRIAÇÃO
Os Vedas (livros sagrados) dizem que a primeira coisa que
criada foi o Éter, em outros livros sagrados lemos que foi a energia Vital, o
Prana, e ainda em outros, a Água.
Sabemos que
cada sábio da antiguidade percebeu distintos aspectos da Verdade em diferentes
épocas e que cada um deles ressaltou o seu ponto de vista particular.
Então, surge
a seguinte questão: Porque te preocupas com as suas declarações contraditórias?
Lembra que, o
objetivo essencial dos Vedas é possibilitar-nos a percepção da natureza do
Atman, imperecível e ensinar-nos que isso é o que nós somos.
É importante
observar que os ensinamentos dos Vedas, servem como explicações para aqueles
que vivem identificados a Maya-Ilusão e sentem a necessidade de voltar à génese
das coisas.
Convém recordar que aquilo que percebemos e chamamos
mundo, aparece quando existimos identificados com a Mente, quando acordamos a cada
dia. É evidente que o mundo é criado pelos pensamentos. Os pensamentos são projecções
que criam Maya-Ilusão.
Inicialmente,
o pensamento cria a identificação chamada “eu egóico” e depois o mundo que pensa
que o rodeia. O mundo cria o “Eu”, o qual
por sua vez surge do Atman.
Resolvemos o
mistério da criação do mundo quando resolvemos o mistério da criação do “Eu”
Por isso, o que verdadeiramente nos liberta, é descobrir o nosso próprio Atman.
Quem é aquele que pergunta sobre “a existência do mundo”? Aquele que pergunta é quem debv estabelecer a relação entre o mundo e ele mesmo. Devemos saber admitir que o mundo é uma criação da nossa mente (Maya-Ilusão). Um exemplo: a quantidade de informação que chega ao cérebro proveniente dos órgãos dos sentidos é de 11 milhões de bits por segundo, mas a capacidade de informação da nossa consciência não ultrapassa os 45 bits por segundo.
Isto
significa que a grande maioria da nossa actividade cerebral é inconsciente. No
entanto, o chamado eu consciente pensa que tudo o que sucede está debaixo da
iluminação da consciência. Da mesma forma que não se pôde constatar a existência
desse eu, em nenhuma parte do cérebro, é muito provável que a liberdade seja
também uma ilusão, uma construção cerebral, uma vez que essa liberdade está ligada
ao consciente.
Outra
investigação a ter em conta sobre o livre albítrio: as experiências realizadas
por um neurocientífico californiano, Benjamín Libet, levaram-no a concluir que a
impressão subjectiva da liberdade de acção não era a causa desta acção, mas sim
a sua consequência. Por outras palavras: concluiu que nas suas experiências se
mostrava claramente que o cérebro é posto em movimento, quando o sujeito de
experimentação realizava o movimento voluntário de um dedo, nada menos que 500
milissegundos (meio segundo) antes de que o sujeito informasse da sua decisão
de mover o dedo e 700 milissegundos antes do movimento. Como resultado: tanto o
movimento como a impressão subjectiva dependiam de uma actividade cerebral que é
muito anterior no tempo e completamente inconsciente. Estas experiências repetiram-se
várias vezes em outros laboratórios produzindo sempre os mesmos resultados.
Estas experiências voltaram a ser confirmadas em Leipzig, mas agora a actividade cerebral nos lóbulos frontais elevou-se para 10 segundos antes de que o movimento tivera lugar.
Marvin Minsky, um dos pioneiros da inteligência artificial opina: “Nenhum de nós pensa que o que fazemos depende de processos que não conhecemos. Preferimos atribuir as nossas escolhas à vontade, volição ou autocontrolo… Quem sabe, seria mais honesto dizer: a minha decisão esteve determinada por forças internas que não compreendo”.
Então, surge a seguinte pergunta: Que realidade é a que percebemos? E que apego limitador temos criado, ao qual chamamos mundo-real.
Toda a hipótese sobre a criação do mundo é puramente mental ou intelectual e nada mais.
Hoje sei que
no estado de união consciente con “Aquilo que sempre É”, não existe criação.
Observamos e apegamo-nos
ao chamado mundo real porque não somos conscientes de Atman. Quando se é
consciente em Atman, não se vive apegado àquilo que percebemos como mundo-real.
Portanto “Aqui e Agora” vive em Coerência Fractal Holográfica e sê consciente
de que não tem havido nenhuma criação.
OM TAT SAT
RAMALA SHIVA
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