«D' Ele nasce o sopro vital, a mente e todos os órgãos dos sentidos, o
éter, o ar, a luz, a água, e a terra, que é o suporte de tudo.»
Eu sou sem atributos e sem obras, eterno
(Nitya) e sem nenhum desejo nem pensamento (Nirvikalpa), sem nenhuma mácula
(Niranjana), sem nenhuma alteração (Nirvikara), sem nenhuma forma (Nirakara),
sempre libertado (Nitya Mukta), sempre puro (Nirmala).
Há uma história de um grande intelectual que
era um magnífico catedrático em gramática, lógica, filosofia e
idiomas na universidade. Seus alunos colocavam-lhe as perguntas mais difíceis e
ele respondia-as a todas orgulhoso do seu conhecimento. Uma noite, enquanto
dormia, apareceu no seu sonho uma bruxa: ele começou a tremer de medo e
desgosto.
Ela perguntou-lhe:
-Senhor, conhece a palavra ou seu significado?
Era a primera vez que alguém lhe fazia essa
pregunta, superou-se e disse:
-Compreendo a palavra.
Nesse momento, a bruxa se converteu numa
belísima e radiante mulher. Seu segundo pensamento foi:
-Também entendo o seu significado.
Imediatamente, a mulher se converteu numa bruxa
mais horrível que a anterior, começou a chorar amargamente e lhe disse:
-Sei que estás a mentir.
O professor catedrático ficou tão chocado por esta
resposta que se levantou imediatamente, deixou a universidade, os seus alunos e
correu a buscar a sabedoria real de um Mestre vivo.
Purusha (Consciência) e Buddhi (Intelecto).
Purusha é como uma lâmpada, coberta por capas de matéria opaca, em que cada uma
bloqueia a luz e, em consequência a capa mais eterna reflecte pouca luz. Assim,
a primeira capa é o Buddhi, depois o ego, a mente e os sentidos. Cada capa tem
menos luz que a anterior. Unicamente limpando a lâmpada, se
pode resplandecer em sua Totalidade.
Num Ser em Comunhão “libertado”, devemos
observar que mesmo “ELE” utiliza a mente, mas únicamente como um instrumento em
que nunca mais ocupará um lugar de importância.
O Conhecimento produzido pela realização da
verdadeira natureza da Realidade, destrói imediatamente a ignorância
caracterizada pelas noções de «Eu» e «meu», assim como o sol destrói o
erro em relação ao seu próprio sentido.
OM TAT SAT
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