Guru
significa “guri”, concentração (Dhyana – antecâmara do Samadhi), o ser libertado.
A concentração, já não admite mais a desatenção. É a fixação sobre um objecto não só dirigindo os pensamentos até ele, em função da sua própria realidade, como também o próprio pensamento deve ser incorporado no objecto. Não há, pois, separação possível entre os dois. Recode-se que o Guru não é quem produz essa tomada de consciência do Atman. Simplesmente ele ajuda a eliminar os obstáculos para a alcançar. O Atman sempre é “Eterno presente”, e por isso não é algo que tenha de ser alcançado, pois ele sempre “É”
Quando, na realidade de cada dia, conseguimos fazer desaparecer a sensação de dualidade, é quando se conseguimos eliminar a ignorância. Enquanto em cada um de nós continuar a existir a dualidade, a presença de um Guru é algo muito necessário. Como vivemos identificados e apegados a um corpo, consideramos que o Guru também há-de ser de carne e osso. Não somos a manifestação do corpo nem tampouco somos o Guru.
Esta vivência e estado de consciência obtém-se quando cada um é consciente em Atman.
O ABSOLUTO sempre É. Apegar-se aos conceitos de criação do mundo é
algo irreal. Portanto aqui não existem jivas ignorantes nem iluminados. O que
percebemos são infinitas possibilidades de manifestação, nas infinitas possibilidades
de pensamento nos diferentes jivas (indivíduos).
Mas, há que saber que em
Atman, não existem sujeitos nem objectos, mas somente a percepção de Ser. Dado
que se trata de uma percepção consciente também denominada de Consciência.
Conecta com o magnetismo toroidal espiral evolutivo do “Eu Consciente”, livre de condicionantes mentais, experiência que permite a vivência coerente “Aqui e Agora” do SER.
OM TAT SAT
RAMALA SHIVA
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